POR CLÁUDIO DAMASCENO
Todos nós sabemos o quanto é alto o custo de uma campanha política.
Sabemos também que a sociedade, em sua maior parte, foi influenciada ao longo da nossa história a pensar que, por causa desse alto custo, somente quem tem dinheiro pode concorrer a cargos públicos.
Essa crença produz um pensamento vicioso que sustenta a velha política de coronéis e que dá razão a toda sorte de políticos autoritários que usam, em detrimento do povo, os cargos públicos em benefício de seus grupos sociais.
Como de fato uma campanha política é muito cara, os políticos de carreira são apadrinhados por “coronéis” e fazem acordos com empresas que fornecem dinheiro à campanha em troca do comprometimento da sua gestão.
O argumento do político corrupto é dizer que todos os políticos são iguais, que todos quando chegam ao poder fazem maracutaias. É lógico que, se houver esse tipo de comprometimento, eles certamente as farão.
O resultado nós já conhecemos: a população é excluída dos processos políticos e administrativos; seus interesses e prioridades só são lembrados por hipocrisia, com intenção eleitoreira ou, se são realizados, em geral o são para desvios de verbas públicas.
Pior ainda é que fica no imaginário coletivo um conceito extremamente negativo sobre a classe política, com toda razão, mas, sem fundamento.
O fato é que há muitos políticos intencionados a fazer gestões eficientes e democráticas, nas quais o povo seja a prioridade e o bem comum seja a única finalidade.
Estas pessoas éticas, com qualidades morais e ideológicas, que não aceitam dinheiro sujo e que estão prontas para representar bem a população são as que ficam em desvantagem no processo eleitoral.
Tomar parte numa campanha eleitoral confrontando-se com políticos tradicionais não é fácil. Requer muita habilidade política, respeito ao sentimento popular e recursos financeiros limpos.
Por isso, somente a participação cidadã da população, financiando candidaturas idôneas, poderá fazer frente à máquina eleitoreira das oligarquias.
Assim poderemos exigir dos eleitos, compromisso com a sociedade e competência administrativa.
Afinal CIDADANIA É PARTICIPAÇÃO.
O resultado nós já conhecemos: a população é excluída dos processos políticos e administrativos; seus interesses e prioridades só são lembrados por hipocrisia, com intenção eleitoreira ou, se são realizados, em geral o são para desvios de verbas públicas.
Pior ainda é que fica no imaginário coletivo um conceito extremamente negativo sobre a classe política, com toda razão, mas, sem fundamento.
O fato é que há muitos políticos intencionados a fazer gestões eficientes e democráticas, nas quais o povo seja a prioridade e o bem comum seja a única finalidade.
Estas pessoas éticas, com qualidades morais e ideológicas, que não aceitam dinheiro sujo e que estão prontas para representar bem a população são as que ficam em desvantagem no processo eleitoral.
Tomar parte numa campanha eleitoral confrontando-se com políticos tradicionais não é fácil. Requer muita habilidade política, respeito ao sentimento popular e recursos financeiros limpos.
Por isso, somente a participação cidadã da população, financiando candidaturas idôneas, poderá fazer frente à máquina eleitoreira das oligarquias.
Assim poderemos exigir dos eleitos, compromisso com a sociedade e competência administrativa.
Afinal CIDADANIA É PARTICIPAÇÃO.